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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(9): 4173-4182, set. 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1339595

ABSTRACT

Resumo Como abordar uma doença que traz vivências tão singulares e fazê-lo sem dissociações com as relações, as condições de vida e sociedade? A Disfunção temporomandibular (DTM) é um grupo de desordens crônicas difíceis de diagnosticar e prover tratamento. Como em outras doenças similares, tais dificuldades podem agravar o impacto negativo sobre a saúde. O estudo busca identificar vivências de usuários de serviços de saúde com DTM, visando contribuir com as práticas de reflexão e manejo para a questão. Foi desenvolvido um estudo qualitativo, de caráter otobiográfico, a partir de entrevistas com pessoas em tratamento de DTM. Parte-se da premissa nietzschiana de que o processo de subjetivação é alimentado por vivências; portanto, o método busca a identificação de traços dessas vivências nos textos produzidos a partir da transcrição das entrevistas. As vivências dos pacientes foram agrupadas em cinco trincheiras: nomeação; frustrações; escondido; tristeza, medo e morte; e destinos. Uma variedade de efeitos negativos foi descrita através dos três primeiros estágios, enquanto em destinos, emergem as sensações de bem-estar. Destaca-se o valor do espaço profissional-usuário, que expressa a potência de criação de modos inovadores e sensíveis de lidar com os processos de saúde-doença.


Abstract How does one address an ailment related to such unique experiences without dissociating it from relationships, living conditions and society? Temporomandibular Disorder (TMD) is one of a group of chronic disorders that are difficult to diagnose and provide treatment. As in other similar ailments, such difficulties may accentuate a negative impact on health. The study seeks to identify experiences of health service users with TMD, aiming to contribute to reflection and management practices for the issue. A qualitative otobiographical study was developed, using interviews with people undergoing TMD treatment. Based on the Nietzschean premise that the process of subjectivation is fed by experiences, the method seeks to identify traces of these experiences through the texts resulting from the interviews. Patients' experiences were grouped into five categories: recognition; frustrations; concealment; sadness, fear and death; and destinies. A variety of negative effects have been described in the first three stages, whereas the last one, namely destinies, elicits feelings of well-being. The value of the interactive (professional-user) space, which expresses itself as the power to create innovative and sensitive ways of dealing with health-disease processes, needs to be highlighted.


Subject(s)
Humans , Temporomandibular Joint Disorders , Qualitative Research
2.
Interface comun. saúde educ ; 12(25): 283-293, abr.-jun. 2008.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-486606

ABSTRACT

Nos Seminários de Zollikon, Heidegger discute a enfermidade enquanto uma privação da saúde, relacionada à restrição da liberdade humana. Por sua vez, o estresse é exposto em sua relação com o fardo do Dasein, que são as solicitações que constantemente lhe são dirigidas devido a sua abertura aos entes do mundo em sua totalidade. Expandindo essa interpretação, o autor propõe que a enfermidade, ou melhor, o padecimento, como modo de ser singularizante do Dasein, deve ser analisado em sua pertinência ao mesmo círculo hermenêutico, que tem por base as solicitações que o mundo faz ao Dasein e as respostas que este fornece em circunstâncias concretas.


In Zollikon Seminars, Heidegger argues that disease is a privation of health relating to restriction of human freedom. In turn, stress is shown to be related to Dasein's burden, which consists of the demands that are constantly made on him because of his openness to all living creatures in the world. Expanding this interpretation, the author proposes that, since illness or, rather, suffering is a singularized form of Dasein's burden, its pertinence should be analyzed within the same hermeneutic circle that is founded on the demands that the world makes on Dasein and on the responses provided under defined circumstances.


En los Seminarios de Zollokon, Heidegger discute la enfermedad como una privación de salud relacionada a la restricción de la libertad humana. Por otro lado expone el estrés en su relación con el fardo de Dasein, contituído por las solicitaciones que constantemente le son dirigidas debido a su abertura a los entes del mundo en su totalidad. Expandiendo esta interpretación, el autor propone que la enfermedad, o mejor, el padecimiento como modo de ser singularizante del Dasein debe ser analizado en su pertinencia al mismo círculo hermenéutico, que tiene por base las solicitaciones que el mundo hace al Dasein y las respuestas que él proporciona en circunstancias concretas.


Subject(s)
Humans , Disease/psychology , Stress, Physiological , Stress, Psychological
3.
Physis (Rio J.) ; 17(3): 429-450, 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-474567

ABSTRACT

Ao investigar o significado do conceito de physis em Aristóteles, Heidegger parece defender a idéia de que o corpo físico guarda em si um poder espontâneo de cura, correspondendo à conhecida noção da natura medicatrix. Contudo, em suas exposições nos seminários de Zollikon, ele deixa claro que a saúde e a enfermidade são apenas modos existenciais do Dasein como ser-no-mundo. Por isso, o corpo, com sua fisiologia e sua patologia, estão sempre submetidos ao domínio da essência ex-tática do Dasein; o homem jamais é natureza, como pressupõe a ontologia cartesiana. O artigo realiza um confronto entre essas duas abordagens de Heidegger. Mostra também as conseqüências de três determinações da saúde que são as únicas coerentes com a ontologia fundamental de Heidegger: a enfermidade é uma privação ontológica; a saúde é a potencialidade de ser do Dasein em sua essência ex-tática; o estresse e a enfermidade relacionam-se com o círculo hermenêutico de interpelações e respostas que o Dasein mantém em seu vínculo essencial com o mundo.


In his study about the meaning of the Aristotle's concept of physis, Heidegger seems to espouse the idea that human physical body keeps inside itself a spontaneous power of healing, that responds to the well-known notion of natura medicatrix. However, at the Zollikon seminars, he made clear that health and disease are nothing else than modes of Dasein's existential ways of being-in-the-world. Thus the body, its physiology and pathology are always submitted to the sway of the unfolding essence of Dasein; man never is nature as thinks the Cartesian ontology. This article carries through a confrontation between these two Heidegger's approaches to health. It also shows the consequences of three determinations of health in Heidegger's thought that are coherent with his fundamental ontology: a) disease is a an ontological privation; b) health is a potentiality of the being of Dasein in its unfolding essence; c) stress and disease relate to the hermeneutical circle of addresses and answers that Dasein upholds in its essential bond to the world.


Subject(s)
Humans , Philosophy, Medical/history , Philosophy, Medical , Public Health/trends , Vitalism/history , Disease , Health , Nature
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